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Visita ao Seattle Aquarium (Puget Sound)

Faz tempo que nāo saía para conhecer algo novo por aqui. No sábado passado o dia amanheceu ensolarado apesar do frio desse finzinho de inverno/inicio de primavera. 
Por sugestāo da minha professora de inglês fui conhecer o Seattle Aquarium. Adoro água, mas respeito muito o mar. Decidimos embarcar nessa aventura de águas transparentes, muito mistério e éspecies exóticas. 
Em 1977, o Seattle Aquarium foi inaugurado no Pier 59 da Elliott Bay bem no coração do The Front Water. O Aquarium é uma força vital para a conservação marinha. Ajuda fundamental para os estudantes/visitantes compreenderem e tomarem consciência do impacto sobre a vida marinha.
A água usada nos tanques vem da própria baía e entram através de vários canais em um engenhoso sistema de irrigação. Os reservatórios maiores são iluminados pela luz natural do sol. 
Confesso que só depois de haver visto a fila da entrada é que notei que não fui única que tiver a idéia de visitá-lo esse dia. 
Apesar da grande quantidade de famílias e crianças que estavam lá consegui tirar algumas fotos. As que estão a seguir comprovam o que pude captar com minha modesta câmara. Espero que gostem porque eu fiquei fascinada com tudo que vi.

Portal de entrada do The Water Front (= em frente da água)

Mosaicos aplicado nas paredes do corredor de entrada e as explicações sobre a conservação do local

Bancos de corais: os da 2ª foto me chamaram a atenção porque estão cheios de flores diminutas de cores muito vivas

Corais gigantes e exóticos

Peixinhos listrados de preto e verde; abaixo outro banco de corais

Algas medusas e outro coral que se assemelham a flores

Cartaz sobre a missão do Aquarium e um enorme coral branco

Banco de corais com diferentes tipos de algas e ouriços
Uma gigante estrela do mar e um cardume de peixinhos
Ambiente recriado para uma espécie de pássaro marinho
Rochas, troncos e algas

Algumas espécies de peixes no Under Water Dome e eu, ainda que a foto tenha ficado escura ;-)

Mergulhador dentro do Under Water Dome e um casal de focas 
Mais um deslumbrante coral



Arraia gigante e um grande espécie de enguia

Coral branco gigante e um simpático peixinho muito serelepe

Mimoso aquário de minúsculos peixes e uma lontra que acabava de sair da água

Um casal de leão marinho ao sol: o mais claro é o macho e se chama Barney

Focas na hora do almoço


Cartazes explicativos sobre um pássaro muito interessante que parece um pato de bico vermelho e o outro é sobre os primeiros habitantes do Puget Sound



Fiquei extasiada com a dança dessas focas. 
Consegui gravar esse pequeno vídeo para compartilhar com vocês. 
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If you a dream it, you can do it! 
Feliz dia!
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"Plágio é crime: Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998". 
Todos os direitos reservados.

¡No te rindas!

Mario Benedetti (Uruguay, 1920-2009)

No te rindas, aún estás a tiempo de alcanzar y comenzar de nuevo, 
aceptar tus sombras,  
enterrar tus miedos, 
liberar el lastre, 
retomar el vuelo.

No te rindas que la vida es eso,
continuar el viaje,
perseguir tus sueños,
destrabar el tiempo,
correr los escombros
y destapar el cielo.

No te rindas, por favor no cedas,
aunque el frío queme, 
aunque el miedo muerda, 
aunque el sol se esconda, y se calle el viento, 
aún hay fuego en tu alma, 
aún hay vida en tus sueños.

Porque la vida es tuya y tuyo también el deseo, 
Porque existe el vino y el amor, es cierto.

Abrir las puertas, 
quitar los cerrojos, 
abandonar las murallas que te protegieron. 
vivir la vida y aceptar el reto,
recuperar la risa, 
ensayar el canto, 
bajar la guardia y extender las manos,
desplegar las alas e intentar de nuevo, 
celebrar la vida y retomar los cielos.

No te rindas, por favor, no cedas,
aunque el frío queme, 
aunque el miedo muerda, 
aunque el sol se ponga y se calle el viento,
aún hay fuego en tu alma, 
aún hay vida en tus sueños

Porque cada día es un comienzo nuevo. 
Porque ésta es la hora y el mejor momento.
Porque no estás solo.
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Esse escritor é dos meus favoritos. Recebi essa poesia através da minha queridíssima Sara Albuquerque em um momento bastante oportuno. 
Agradeço imensamente a Deus pelas pessoas que tem cruzando o meu caminho. Sei que não estou só!
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If you a dream it, you can do it!
 Feliz dia! 
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"Plágio é crime: Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998". 
Todos os direitos reservados.

A chuva

Na quinta-feira passada caminhei uns 3 km até o mall para comprar alguns aviamentos que faltavam. Fazia 15 dias que não esticava as pernas, não observava os movimentos da natureza. Isso me limpa a mente e me faz divagar em comunhão comigo mesma. Com os dias cinzentos e com a neve de final do inverno a vontade era só ficar aquecidinha na calefação em casa. Aqui chove dias seguidos e o tempo é nublado quase sempre.
Depois das compras fiz algo que pode parecer absurdo por causa dos termômetros que acusavam 2º: tomei sorvete!!! Sim, me dei esse luxo mesmo sob essa temperatura apesar do esforço de ter perdido 2 kg nos últimos 15 dias. Pior é ficar na vontade! Curti meu sorvete, sentada no corredor do shopping, distraída com o lento entra-e-sai dos visitantes.
Na volta decidi caminhar de novo fazendo outro percurso, observando e descobrindo novos recônditos interessantes. A chuva fina e ininterrupta me pegou no meio do caminho. Os jardins bem cuidados exibiam a relva verdinha, os passarinhos encolhidinhos nos galhos das árvores, algumas árvores nuas com seus altivos e imponentes braços erguidos aos céus. As lavandas e as hortênsias começam a brotar nas calçadas ao longo da ciclovia, a plantação de blueberries com o solo encharcado.
Gosto da chuva e depois do cheiro da terra molhada, mas não de tempestades, raios ou trovões. Lá no Pantanal elas caem torrencialmente na maioria das vezes e em seguida o sol aparece abrasador. Os raios e trovões das tempestades de verão são bonitos e ao mesmo tempo aterrorizantes. É que eles me deixam nervosa, me sugerem tragédias. Nosso amado Brasil sofre muito com as chuvas nessa época, inclusive lá na minha terrinha, que nunca teve deslizamento, agora tem passado por esses problemas. Eu particularmente tive experiências traumatizantes com enchentes. A chuva beneficia alguns e arrasa a outros. Que contraste!
Quando pequena gostava de olhar os pingos de chuva no chão. Pensava no formato deles como pequenas coroas de cristal que me faziam sonhar. Pode parecer infantil, mas ainda hoje gosto de olhá-los e foi o que fiz enquanto caminhava. Lembrei-me desse tempo que as preocupações eram somente estudar, depois brincar com minhas bonecas e dormir.
Mesmo bem protegida no impermeável e botas de cano longo minhas mãos se congelaram de tanto segurar o capuz que teimava em voar repetidamente. Os carros passavam velozes deixando rastros de água e vento gelado. O vento molhado me fez sentir mais frio, mas por alguma razão eu quis continuar andando debaixo do céu zangado e cinza sem a proteção de um guarda-chuva. 
Ao atravessar os sinais os motoristas me olhavam espantados, pois o mais difícil nessa cidade é encontrar pessoas caminhando. O carro é o veículo de transporte da maioria e verem uma mulher caminhando sob um aguaceiro deve ser algo desconcertante para alguns.
Já em casa tomei um demorado banho quente. Depois o chá e a manta quentinha me ajudaram a relaxar minhas doloridas pernas. Mais uma estação está preste a completar seu ciclo e penso nos novos rumos que a vida poderá me trazer. 

Bambu japonês: detalhe mimoso do pescador sentadinho!

If you dream it, you can do it!
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