Essa noite foi assim. Acordei com um simples abrir de olhos, sem gritos ou suores, só com aquela sensação de que foi real, intenso, aterrador. Ultimamente isso vem acontecendo com freqüência. Costumo sonhar com a rua em que vivi toda minha infância, a praça, as árvores do lugar. Isso ficou gravado nas minhas lembranças para sempre. Só que essa noite as imagens mesclavam passado-presente, claro-escuro, em situações que já vivi e outras que venho passando. Sei que os sonhos reproduzem as emoções mais escondidas, os temores que não ousamos dizer a ninguém, mas creio que também são sinais ou um alerta.
Eu costumo repensar o que acontece comigo. Às vezes até demais e quando despertei não foi diferente. Estava apreensiva, apavorada mesmo e não quis te acordar. O medo me manteve imóvel. Ali, no meio da madrugada, ouvi o silêncio enquanto meus olhos se acostumavam à penumbra do quarto. Aos poucos fui me acalmando.
Nessas horas de silêncio solitário percebi os primeiros raios de sol brincando nas persianas da janela refletindo a vida. Agradeci por ser domingo. Agradeci estar viva. Serenei.
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Feliz dia!
Yellowstone National Park - Wyoming (USA) - 23/08/2010 |
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1 Peles comentaram:
Oi Paulette...!
Essa coisa de sonhos costuma ser meio estranha, né? Às vezes não lembramos, e acordamos com sensações tão fortes, tão intensas... É tão estranho! Eu sonho todas as noites (incrível), com um acidente de carro... Talvez por já ter sofrido três deles em pouco mais de um ano... Talvez pra eu ficar mais alerta, ao dirigir, pois é o que tenho feito, há muito.
O post ficou maravilhoso, você escreve lindamente. Passa aquilo que sente, à perfeição!
Às vezes sinto-te tão próxima, apesar da distância... Muito bom tê-la conhecido, nessa imensa blogosfera! Obrigada pelo carinho!
Beijos
Carla
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